Da família Vieira e Oliveira para a sua
- Carol Santana

- 23 de set.
- 3 min de leitura

Arquivo pessoal
Sorveteria familiar celebra o Dia Nacional do Sorvete com identidade marcada por tradição e afeto
A tradição da família Vieira e Oliveira com o sorvete se transformou em negócio. O jornalista, nutricionista e empreendedor Renato Vieira de Oliveira cresceu com memórias ligadas ao sabor doce da sobremesa, que anos mais tarde se tornaria inspiração para a criação da primeira sorveteria da família.
Nesta terça-feira (23), é celebrado o Dia Nacional do Sorvete, data criada pela Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes (ABIS) cujo objetivo é expandir o consumo do produto entre os brasileiros. A data também reforça a importância do setor, que movimenta bilhões e ganha cada vez mais espaço com mais de 11 mil empresas ligadas ao setor.
Entre os diferenciais da marca ViOli está o logotipo, cuja concepção foi pensada para unir frescor e afeto. “Queríamos algo que representasse um sorvete, mas também transmitisse algo familiar. De repente, pensei em uma casquinha embaixo, bolas de sorvete por cima e, no meio, o formato de um coração. O contorno representaria as bolas, e a base triangular, a casquinha”, comenta Violi.
Segundo ele, o coração simboliza a essência do negócio. “Sem cada batida, não há vida. Ele representa a família e a união entre nós. Não temos somente um slogan, mas vários, que ajudam a contar um pouco da nossa história”, afirma. Para tornar o sonho possível, a ViOli Sorvetes conta com a colaboração de familiares e amigos. “Nos juntamos para que esse sonho pudesse se realizar. Todos estão doando o máximo de si, e Deus vai abrindo o caminho, iluminando, e nós vamos seguindo conforme suas orientações”, destacou Violi.
O empreendedor também destaca que sua formação em jornalismo contribui para a estratégia de marketing de conteúdo da marca. “A dedicação agora é com a parte administrativa do negócio, começando pela criação da própria marca e pela busca de algo que pudesse representar tudo aquilo que vivemos”, afirmou. Violi conta também que iniciou o curso de Nutrição em 2017, já com a ideia de desenvolver picolés saudáveis, sem adição de conservantes e açúcares. “Tive que recomeçar do zero, concluí o curso em plena pandemia e, em 2024, situações vividas por mim e por meu pai nos fizeram refletir sobre a criação desse empreendimento”, relembra.
Sorvete que refresca o dia e a vida
O nome da empresa também carrega simbolismo e não foi escolhido por acaso. “Ele é a junção dos sobrenomes dos irmãos Vieira e Oliveira. Tem um pouco da nossa história de batalhas, derrotas e muitas vitórias”, explicou o jornalista.
A sorveteria oferecerá picolés e sorvetes de diversos sabores, com preços acessíveis, mas sem abdicar da qualidade. “Queremos que todas as pessoas possam degustar e viver uma experiência única com bom gosto”, acrescentou.
A primeira unidade da ViOli Sorvetes será inaugurada em breve na Avenida principal do Setor Parque das Nações, em Aparecida de Goiânia. Embora a data de abertura ainda não esteja definida, a preparação segue em ritmo acelerado. “Estamos cuidando de licenças, análise técnica e abastecimento de estoque para atender à comunidade. Tudo está sendo feito com muito amor e carinho”, ressaltou Violi.
O bancário Quellven Rocha Pereira, um grande apreciador de sorvete, reside nas proximidades do local. “Frequentaria, sem dúvida, a unidade que será inaugurada em breve. Sou fã de sorvete de chocolate e também de picolé”, disse.
Sorvete que refresca memórias e derrete corações
De acordo com a ABIS, o setor representa 92%, e contribui com a geração de 100 mil empregos diretos. Mesmo com o potencial de crescimento apresentado pelo mercado, Violi ressalta que a burocracia ainda é um dos principais desafios. “São muitos passos para as empresas poderem entregar tudo conforme a legislação. É preciso investir tempo e dinheiro, seguir normas, obter documentos necessários. Além disso, encontrar bons fornecedores e otimizar custos são estratégias fundamentais no início das atividades”, ressaltou.
Para ele, o sorvete sempre esteve presente em sua trajetória quando acompanhava a produção realizada por tios em Ceres (GO). “Tenho um tio também que montou uma sorveteria em Goiânia e um primo que abriu um quiosque em Jaraguá. Essa rotina de produção faz parte do nosso cotidiano. Meus pais já trabalharam em diversos segmentos, e eu só não imaginava que poderia ser especificamente o sorvete. Agora, o aprendizado que fica é continuar todo o processo do segmento e apostar nas vendas e na inovação”, concluiu.

Arquivo pessoal

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