E-mail marketing: motiva ou assusta?
- Por Redação
- 16 de jun.
- 2 min de leitura

Para quem utiliza o marketing digital, o e-mail marketing é uma estratégia de fortalecimento de marca. Mas, ao receber esse tipo de mensagem na sua caixa de entrada, como você se sente? Motivado (a) a comprar um produto, visitar uma loja, finalizar uma compra abandonada no carrinho ou assustado (a) com o tom da mensagem?
Parece contraditório, já que o propósito do e-mail marketing é se aproximar do cliente, criar um relacionamento e gerar engajamento. No caso do Duolingo, por exemplo, quem está aprendendo um novo idioma provavelmente tem o aplicativo instalado no celular e os e-mails enviados pela plataforma buscam motivar, lembrar o usuário de estudar e oferecer atualizações.
Mas será que essa abordagem está realmente funcionando? A proposta era simples, ter mensagens curtas, diretas e motivacionais. No entanto, o que se vê são chamadas que mais parecem “gatilhos” forçados do que convites ao reengajamento. Frases como “Você tem medo de compromisso?” ou “Parece que estes lembretes não estão funcionando”, acompanhadas de um avatar com expressão decepcionada, podem mais afastar do que aproximar.
Outras chamadas como “Ninguém me ignora assim por muito tempo” ou “Paciência não é meu forte” até chamam a atenção, mas dificilmente cumprem o objetivo de nutrir leads. Ao invés de motivar, essas mensagens pressionam e, muitas vezes, assustam.
A intenção era reduzir a taxa de abandono e aumentar a retenção dos usuários, mostrando que a plataforma se importa com o progresso do usuário. Mas talvez seja hora de repensar a abordagem, começando pelo tom das mensagens e o conteúdo emocional que elas carregam, especialmente as chamadas dos e-mails.
E você? Já recebeu um e-mail que mais pareceu uma bronca do que um incentivo? Ou encontrou o avatar de cara feia esperando por você? Conte aqui para a gente!
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