Na última quarta-feira (26/04), a Justiça determinou a suspensão do serviço do Telegram no Brasil depois que a empresa cumpriu apenas parcialmente a ordem judicial para fornecer dados dos participantes de grupos com conteúdo neonazista dentro do aplicativo. De acordo com a decisão do juiz Wellington Lopes da Silva, da Justiça Federal do Espírito Santo, operadoras de telefonia móvel e lojas virtuais devem indisponibilizar o acesso ao Telegram.
A multa diária pela falta de informações por parte da empresa foi elevada para R$1 milhão. A Polícia Federal já havia solicitado informações ao Telegram. Os dados fazem parte das investigações sobre o ataque a uma escola da cidade capixaba de Aracruz, realizado por um adolescente de 16 anos no final do ano passado. É a segunda vez em pouco mais de um ano que a Justiça ordena a suspensão do aplicativo.
O App de mensagens se tornou um dos mais populares do mundo com 700 milhões de usuários ativos mensais. Permite a criação de grupos, aproximando-se de uma rede social como o Facebook, Twitter e Instagram, mas vem sendo alvo de denúncias, discursos de ódio, propagação de fake news e explorado por criminosos.
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